sábado, 30 de abril de 2011

PET no cuidado com as plantas: faça um regador gradativo



Este é um uso da garrafa PET que eu apelidei de "regador gradativo". É um jeito de manter as plantas úmidas por muitos dias, em caso de viagem ou de vc ser uma pessoa meio esquecida - rs.
A duração do suprimento de água vai variar com o tipo de vaso e solo, e também com a quantidade de vasos que se liga a uma garrafinha. Esta é comum, de água, com capacidade de 500 ml e, para o vaso na figura, uma garrafinha desse volume dura mais de duas semanas.
Atenção: não deixe o regador gradativo no Sol, pois no calor o plástico libera substâncias tóxicas que passam para a água.

Material:
  • Uma garrafa PET de sua escolha;
  • Barbante de fibra natural (é importante que não seja sintético);
  • Tesoura;
  • Prego ou arame para furar a tampa (ver esta dica técnica).
Como fazer:
  • Pegue uma garrafa PET de sua escolha e lave bem, caso não tenha sido usada só para água.
  • Use um arame ou prego aquecido para fazer pequenos furos na tampa, estritamente para passar o barbante. Isso é importante para o combate à proliferação de mosquitos da dengue.
  • Passe o barbante e dê um nó frouxo pelo lado de dentro, para que não dificulte a absorção e passagem da água (ver figura abaixo).
  • Encha a garrafinha de água, molhe bem o barbante e a terra do vaso.
  • Enterre as pontas do barbante na terra.
  • O regador gradativo está pronto.
Dica: o comprimento do barbante que fica dentro da garrafa deve medir o mesmo que a altura da garrafa.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quando acabarmos com o planeta, pra onde você irá?

"É preciso renunciar ao crescimento enquanto paradigma ou religião".

Daniel Quinn publicou Ismael - Um romance da condição humana nos EUA, em 1992. Aqui no Brasil, ele é editado pela Fundação Peirópolis.
Nesta obra, o autor faz uma analogia chocante de nosso modo de vida consumista-capitalista com um avião em queda. Se um avião não for construído respeitando as leis da física, ele cai. Se colocarmos peso demais dentro dele, também.
E ele faz uma grande reviravolta sobre nosso conceito de espécie humana superior a todas as outras na Terra, apontando nossos equívocos primários e nossa trajetória suicida no avião que construímos e imaginamos pilotar, mas que não pode evitar de ir para o fundo de um penhasco, a não ser...
O autor observa que um avião em queda está no ar, mas por pouco tempo. E se não sabemos que estamos caindo, podemos imaginar que voamos normalmente. (É claro que devemos ter perdido a noção de direção! Alguma dúvida?)
Esta é a situação dos seres humanos em nosso planeta.
Criamos uma bolha de crescimento econômico e, enquanto vivermos focados em crescer, esquecemos do resto, desligamo-nos do que está ocorrendo e de onde pretendemos chegar com isso. O problema é que a tendência é não ir muito longe.
O livro Pequeno tratado do decrescimento sereno de Serge Latouche (Martins Fontes) propõe uma revisão em nossos rumos e uma mudança no sentido do progresso que escolhemos trilhar.
De fato, nosso crescimento se apoia no consumo, o consumo se apoia no trabalho e desejo do consumidor de adquirir coisas, e para obtê-las trabalhamos cada vez mais, sem notar que caminhamos para o caos financeiro e a destruição do meio ambiente.
No modelo atual, a simples desaceleração do crescimento gera consequências ruins, incluindo o desemprego, a perda do poder de compra e o aumento da pobreza. O que Latouche propõe é uma espécie de "dieta" para um paciente que, ou adota a austeridade, ou não tem perspectiva de sobreviver.
E continuar pensando que os problemas se agravarão somente num futuro remoto apenas revela mais uma faceta do egoísmo que não pensa nem nos seus próprios descendentes, filhos, netos e bisnetos. Apenas em si.
Segundo o economista francês, "se tomarmos como índice do 'peso' ambiental de nosso modo de vida, sua 'pegada' ecológica em superfície terrestre ou espaço bioprodutivo necessário, obtém-se resultados insustentáveis, tanto do ponto de vista da equidade nos direitos de extração da natureza quanto do ponto de vista da capacidade de carga da biosfera. O espaço disponível sobre o planeta Terra é limitado."
Pense nisso. Ou então, tente pensar em qual avião vai pegar, quando esse aqui espatifar no chão duro da inconsciência e ambição desmedida.
_____
Leia a íntegra da entrevista de Latouche aqui.
Preview do livro aqui.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Flash mob - muito bom!!!



Flash mob é uma situação que ocorre num local público, onde um grande número de pessoas se reúne para realizar uma ação previamente combinada. Pode ser uma dança coletiva, por ex.
Este flash mob foi apresentado na TVA canadense. Assista e deixe um comentário!
Eis a tradução dos textos:
"A cada ano, 671.000 milhões de kg de plástico são produzidos ao redor do mundo.
A cada ano, 400 milhões de garrafas e latas não retornáveis deixam de ser recicladas em Quebec.
Existem 18 000 peças de plástico flutuando em cada km2 de oceano.
91% dos quebequenses se preocupam com o meio ambiente. E Você?"

sábado, 2 de abril de 2011

Não sei se é confortável, mas que é bacana, lá isso é...


O site New Inventions mostra esta linda cadeira em vários ângulos.
Criada pelo designer polonês Pawel Grunert, ela salva mais de duzentas garrafinhas do risco de virarem lixo e foi criada para a "Eco Trans Pop", uma exposição que ocorreu na cidade de Milão (Itália), em 2009.
A vantagem é que se uma das garrafinhas amassar ou quebrar, ela pode ser substituída.
Eu não sei se é confortável, mas é uma ideia inspiradora.