quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PET virou DORMENTES PARA ESTRADA DE FERRO

Plástico reciclado é a matéria-prima destes dormentes para estradas de ferro, substituindo aqueles que tradicionalmente são feitos de madeira.
A Recycle Tecnologies International fabrica trilhos a partir de resíduos de plástico, com alta durabilidade e o grau de flexibilidade adequado para suportar o grande peso que os trens impõem sobre as ferrovias.
De acordo com o blog The Themas, a Vale Vale S.A. (ex-Cia. Vale do Rio Doce) que possui três ferrovias (E. F. Carajás, que liga o Pará ao Maranhão; E.F. Vitória a Minas; e E.F. Centro Atlântica, que atravessa sete Estados - Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo, além do Distrito Federal) optou pela adoção dos dormentes "verdes", que foram previamente testados numa parceria com a USP e a Unicamp.
Segundo Parente & Pinheiro*, "vários fatores limitam o uso dos dormentes tradicionais de madeira: a reduzida vida útil, devido à ação de microorganismos e da umidade; a maior rigidez das normas de controle e preservação, pois grandes áreas de florestas são necessárias para suprir o mercado de dormentes, além do uso de preservativos químicos na madeira."
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* PARENTE, R.A.; PINHEIRO, L.M. Plásticos Reciclados para Elementos Estruturais. Cadernos de Engenharia de Estruturas. São Carlos, v. 10, n. 47, p. p. 75-95. 2008.
Fonte da Imagem: Site da RTI.

terça-feira, 2 de novembro de 2010